O Escritor

 

 Ai esta, eis que o forte mais uma vez busca o conforto de escrever palavras tolas num pedaço de papel qualquer, como que buscando resposta de uma lauda qualquer que só fala a língua do escritor, respostas que ele não as tem, embora o conforto da escrita cria algo que faz com que o coração fique um tanto apaziguado.

Não nasceu para o mundo essa é uma de suas indagações, questionar o que há de errado parece fácil mudar o que é torto é que é difícil e como um peregrino em terras estranhas parece passar  

pelo mundo como um coadjuvante de um filme trash.Porque tantas duvidas?, e sera que só ele se sente assim?, preso  não como um presidiário mais sim como um carcereiro que partilha da reclusão dos mais vis e perigosos seres.

Procura a formula que defina a forma moderada dos homens e o que os faz prosseguir e seguir sem questionamentos para a felicidade, mas só encontra tormentos, falta algo e assim como alguns procuram a origem da vida.Ele procura algo semelhante, a razão da existência,não de um todo e sim a sua própria, embora saudável, sente que é doente e lhe falta um membro qualquer que o impede de alcançar o estado de cegueira que faz as pessoas  se julguem felizes ou realizadas.Mesmo tendo o esclarecimento não consegue se livrar de dilemas  que todos inevitavelmente tem, embora nele parecem muito  mais fortes ... desculpe o raciocínio parou.(JSJ)