Sobre Loucos

"Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura"

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Buda


Perdedor, vencedor



O perdedor cumprimentou o vencedor. Apertaram-se as mãos por cima da rede.
Depois foram para o vestiário, lado a lado. No vestiário, enquanto tiravam a roupa, o perdedor
apontou para a raquete do outro e comentou, sorrindo:
— Também, com essa raquete...
Era uma raquete importada, último tipo. Muito melhor do que a do perdedor. O vencedor
também sorriu, mas não disse nada. Começou a descalçar os tênis. O perdedor comentou, ainda
sorrindo:
— Também, com esses tênis...
O vencedor quieto. Também sorrindo. Os dois ficaram nus e entraram no chuveiro. O perdedor
examinou o vencedor e comentou:
— Também, com esse físico...
O vencedor perdeu a paciência.
— Olha aqui — disse. — Você poderia ter um físico igual ao meu, se se cuidasse. Se perdesse
essa barriga. Você tem dinheiro, senão não seria sócio deste clube. Pode comprar uma raquete
igual à minha e tênis melhores do que os meus. Mas sabe de uma coisa? Não é equipamento que
ganha jogo. É a pessoa. É a aplicação, a vontade de vencer, a atitude. E você não tem uma atitude
de vencedor. Prefere atribuir sua derrota à minha raquete, aos meus tênis, ao meu físico, a tudo
menos a você mesmo. Se parasse de admirar tudo que é meu e mudasse de atitude, você também
poderia ser um vencedor, apesar dessa barriga.
O perdedor ficou em silêncio por alguns segundos, depois disse:
— Também, com essa linha de raciocínio...

                    Livro: Diálogos impossíveis, Luiz Fernando Verissimo

O Poder do Povo


domingo, 19 de maio de 2013

Desculpem-me Não Resisti !


Atitudes Que Matam a Criatividade


Os Bolsos do Morto



O morto não é exatamente um amigo. Mais um conhecido, mas daqueles que você não
pode deixar de ir ao velório. E lá está ele, estendido dentro do caixão forrado de cetim, de terno
azul-marinho e gravata grená, esperando para ser enterrado.
Se fosse um amigo você ficaria em silêncio, compungido, lembrando o morto em vida e
lamentando sua perda. Como é apenas um conhecido, você comenta com o homem ao seu lado —
que também não parece ser íntimo do morto:
— Poderiam ter escolhido outra gravata...
— É. Essa está brava.
— Já pensou ele chegando lá com essa gravata?
— “Lá” onde?
— Não sei. Onde a gente vai depois de morto. Onde vai a nossa alma.
— Eu acho que a alma não vai de gravata.
— Será que não? E de fatiota?
— Também não.
— Bom. Pelo menos esse vexame ele não vai passar.
— Você é da família?
— Não. Apenas um conhecido.
Você examina o morto. Engraçado: ele vai partir para a viagem mais importante, e mais
distante, da sua vida, mas não precisa carregar nada. Identidade, passaporte, nada. Nem dinheiro,
o que dirá cheques de viagem ou cartões de crédito. Nem carteira!
Você diz para o outro:
— A coisa mais triste de um defunto são os bolsos.
O outro estranha.
— Como assim?
— Os bolsos existem para ele carregar coisas. Coisas importantes, que definem a sua vida.
CPF, licença para dirigir, bloco de notas, caneta, talão de cheques, remédio pra pressão...
— Pepsamar.
— Pepsamar, cartão perfurado da Sena, recortes de artigos sobre a situação econômica, fio
dental... Isso sem falar em coisas com importância apenas sentimental. Por exemplo: um desenho
rabiscado por uma possível neta que parece, vagamente, um gato, e que ele achou genial e
guardou. Entende?
— Sei...
— E aí está ele. Com os bolsos vazios. Despido da vida e de tudo que levava nos seus bolsos,
e que o definia. O homem é o homem e o que ele leva nos bolsos. Poderiam ter deixado, sei lá,
pelo menos um chaveiro.
— Você acha?
— Claro. As chaves da casa. As chaves do carro. Qualquer coisa pessoal, que pelo menos
fizesse barulho num bolso da fatiota, pô!
Você se dá conta de que está gritando. As pessoas se viram para reprová-lo. “Mais respeito”
dizem as caras viradas. Você faz um gesto, pedindo perdão. Sou apenas um conhecido,
desculpem. Mas continua, falando mais baixo:
— A morte é um assaltante. Nos mata e nos esvazia os bolsos.
— Sem piedade.
— Nenhuma.
                                 Fonte: Luiz Fernando Veríssimo, DIÁLOGOS IMPOSSIVEIS

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pequenos Prazeres da Vida


Nunca Renuncie Seus Sonhos




Nunca devemos renunciar os nossos sonhos, pois quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, depois de um tempo, temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo.
(em O diário de um Mago)
Paulo Coelho

Conflitos Internos



Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.

Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente.
Paulo Coelho

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Como Esta Seu Coração


Proibição Impede que Bruxas Voem Acima dos 150 Metros




Faz muito tempo desde que as bruxas foram queimadas na Europa, mas um pequeno país na África Central voltou a dificultar a vida das magas voadoras. No Reino da Suazilândia, as bruxas foram proibidas de voar com suas vassouras acima de 150 metros, segundo o jornal britânico "Metro".

Qualquer uma que for pega voando acima do limite de altura poderá ser presa e deverá pagar uma alta multa, informaram autoridades de aviação do país nesta semana.

A nova lei da aviação foi criada após uma investigação particular que usou um helicóptero equipado com uma câmera de vídeo.

A bruxaria é levada a sério na Suazilândia, onde muitos acreditam no poder da magia negra.

                                                                         fonte

Cantigas de Ninar


folclore japonês, Algumas de Seus Protagonistas.


10 criaturas extremamente estranhas do folclore japonês.


O folclore japonês é  bem variado, existe um demônio ou espírito para quase todas as ocasiões, mas quando falamos de sobrenatural, a maioria consegue fazer um bom trabalho  retratando certas criaturas. Mas esse não é exatamente o caso quando se trata de folclore japonês ou mitologia. O tipo de criaturas presentes em suas histórias são muito diferentes do resto do mundo. Se você não tem ideia do que isto significa este artigo examina dez criaturas  extremamente estranhas  do folclore do Japão.

10. KAPPA



Não há nada de muito estranho sobre essa criatura. Ela se assemelha muito com o conhecido duende. Eles são geralmente referidos como um macaco aquático. É um espírito anfíbio do folclore japonês. Quando plenamente desenvolvido, um kappa tem o tamanho de uma criança de dez anos e ele e hermafrodita  Sua pele é escamosa e verde-amarelada; tem cara de macaco, costas de tartaruga; as mãos e os pés têm membranas, para nadar mais facilmente. Talvez seu traço físico mais característico seja uma depressão em forma de pires no topo da cabeça, que deve sempre conter água, para que o kappa possa conservar seus poderes sobrenaturais e sua força extraordinária quando está em terra. Eles bebem sangue e podem ser do bem ou do mal.

9. HEIKEGANI


 



O Heikegani está nesta lista por um motivo muito legal: eles realmente existem! O caranguejo Heikegani são uma espécie de artrópodes nativos do Japão. Originalmente o mito surgiu quando os japoneses atribuíram o rosto do caranguejo com a face do samurai Heike, que morreu na batalha de Dan-no-ura. O “face” destes artrópodes realmente lembram rostos humanos. Carl Sagan propôs que, no passado, as pessoas no Japão só comiam caranguejos Heikegani que não lembravam rostos de samurais, portanto, os caranguejos que possuíam este “rosto” eram preservados. Atualmente, a grande maioria dos caranguejos têm corpos semelhantes a rostos humanos, por isso, eles não são mais consumidos com tanta frequência.

8. KASA-OBAKE


 


Esse cara é um tipo de Tsukumogami. Tsukumogami é um objeto que aleatoriamente vem à vida depois completar cem anos de existência. Imagine que você tem uma bela biblioteca em sua casa com livros muito antigos, e de repente um daqueles livros ganha vida, exatamente desse jeito. Na verdade, esse peculiar ser é um Youkai (basicamente é um espírito que pode ser bom ou ruim com poderes sobrenaturais) em forma de guarda-chuva.

8. NUPPEPPO


 


Um Nuppeppo é um espírito que aparece nos templos em ruinas ou em cemitério durante o entardecer. Aparentemente ele é um monte de carne podre ambulante.

6. MAKURA-GAESHI




Aqui, temos mais um personagem do folclore japonês totalmente bizarro. O Makura-Gaeshi é um espírito embusteiro famoso por movimentar os travesseiros das pessoas enquanto elas dormem. Algumas fontes dizem que também polvilham areia nos olhos e roubam as almas. O que caracteriza-os, principalmente, é a perturbação em movimentar travesseiros, que são movidos pelo chão até o pé da cama enquanto as pessoas dormem tranquilamente. Não existem mais grandes registros sobre o surgimento deste personagem na cultura japonesa.

5. MOKUMOKUREN





Na mitologia japonesa, os Mokumokuren são espíritos que habitam o shoji (paredes deslizantes de papel feitas da fibra do arroz). No Japão antigo, paredes deslizantes feitas de papel eram bastante comuns na grande maioria dos lares japoneses. O papel, no entanto, pode conter buracos ou ter partes rasgadas. Se o proprietário é muito descuidado, a parede poderá conter buracos e quando mais buracos o papel contiver, mais chances existem dos Mokumokuren observarem você pelos buracos da parede. Dizem que se a pessoa olhar para os olhos destas criaturas por muito tempo, isso pode tornar as pessoas cegas. A única maneira de se livrar deles é ser bastante cuidadoso e não deixar buracos na parede de papel.

4. KONAK JIJI


 


O Konak Jiji é simplesmente uma criatura mal-intencionada. Ele toma a forma de uma criança e esconde-se em áreas montanhosas remotas, à espera de um viajante que passa inocentemente. Quando uma vítima se aproxima, o Konak Jiji começa a chorar. É da natureza humana querer que um bebê pare de chorar e, por instinto, os viajantes pegam o bebê no colo para confortá-lo. Uma vez que ele está no colo ele cresce e fica insuportavelmente pesado. Algumas fontes dizem que eles podem crescer até e pensarem mais de 350 quilos, peso o suficiente para causar sérios danos a quem os segura. De acordo com a crença não é possível jogá-los no chão, porque as pessoas ficam paralisadas. Porém, se alguém conseguir sobreviver ao efeito esmagador, a pessoa ganhará poderes mágicos.


3. AKANAME


 


O Akaname é uma criatura repugnante. Akaname pode ser traduzido como “Lambedor de sujeira”. Embora, é dito que o Akaname pode lamber seu banheiro sujo e deixá-lo limpo com a ajuda de sua língua, é dito também que ele tem saliva venenosa. Ter um Akaname em casa é desagradável, por isso a criatura serve como aviso para que sempre se mantenha o banheiro limpo.



2. ITTAN MOMEN


 


O Ittan Momen parece bastante inofensivo, pois antes de tudo é apenas um pedaço de pano, embora tenha cerca de 30 metros de comprimento. Ele gosta de voar à noite. Não é exatamente assustador até que seja incomodado ou fique com medo. Ele tem a capacidade de envolver-se em torno de sua cabeça e te sufocar até a morte ou apenas quebrar seu crânio. Você pode ganhar a confiança dele e usá-lo em torno de seu pescoço. Mas ninguém sabe exatamente como conseguir isso.



1. SHIRIME





Shirime, literalmente “Olho nas Nádegas”, é um estranho youkai com um olho no lugar do ânus. Veja a única citação sobre está criatura abaixo

“Há muito tempo atrás, um Samurai estava andando à noite na estrada para Kyōto, de repente ele ouviu alguém chamando por ele. Ele respondeu: “Quem está aí?”, ele nervoso perguntou novamente, quando virou-se ele encontrou um homem tirando a roupa e apontando suas nádegas para o viajante espantado. Um enorme olho brilhou como um raio no meio das nádegas, onde deveria ter um ânus. Ele apavorado saiu correndo”.


terça-feira, 14 de maio de 2013

livros Muito Estranhos que Você não vai Acreditar que Existem!



O papel aceita tudo, não importa o que você escreva. Entretanto, é de se admirar que algumas editoras apostem em conteúdos bastante inusitados para conquistar o público. Algumas obras são tão curiosas que basta dar uma olhada no título para se surpreender. É o caso da lista de publicações deste post.

Disponíveis em inglês, todos os livros que são citados aqui têm uma característica comum: é impossível ficar indiferente a eles já no momento em que você estiver lendo o título. Você se arriscaria a comprar algumas dessas obras?


01- A Arte Zen do Pum



02- Como Fazer Xixi em Pé: dicas para garotas descoladas





03- Como Dar Adeus à Depressão: contrair o ânus 100 vezes ao dia pode ser um método eficaz

 

04- Como Desaparecer Completamente e Nunca Ser Encontrado


05- Como Falar Sobre Livros Que Você Não Leu


06- Como Iniciar o Seu Próprio País

 

Curiosidades Sobre The Big Bang Theory



Sheldon Cooper, Leonard Hofstadter, Howard Wolowitz, Rajesh Koothrappali e Penny (a única personagem do seriado que até hoje não teve seu sobrenome revelado) formam o elenco principal deThe Big Bang Theory, a série de humor de maior sucesso dos últimos anos, que atualmente está na sexta temporada, apesar de parecer ter menos. E nesses longos anos certamente muita curiosidades surgiram:


Quando foi criado, o seriado ia se chamar Lenny, Penny, e Kenny, mas felizmente o nome acabou sendo mudado para o atual, assim como Penny, que no início do projeto ia se chamar Katie e seria uma bebada cínica e ia trabalhar em um salão de beleza. Para completar Kaley Cuoco não estava no elenco e a loira seria interpretada por Amanda Walsh:
Por mais incrivel que pareça, o problema de Raj em falar com mulheres é baseado em uma pessoa real, que foi colega de Bill Prady, um dos produtores da série.


Dizem que a vida imita a arte e parece ser verdade, pois durante dois anos Kaley Cuoco (Penny) namorou Johnny Galecki (Leonard) na vida real, porém hoje em dia os dois não estão mais juntos.


Inicialmente Penny não trabalharia como atendente na Cheesecake Factory, mas como ela acabou quebrando a perna, os produtores resolveram fazer algo para que ela sempre estivesse atrás de algum balcão, mesa ou coisa do gênero, assim ela não teria que quebrar a perna no seriado também.


Essa aqui vai deixar todos os nerds que gostam do seriado desapontados, Jim Parsons, que interpreta Sheldon, não é fã de Star Trek e quando começou no papel se quer tinha o olhado. Outra coisa que muitas pessoas não sabiam é que Jim é gay, inclusive pediu a mão do seu namorado em 2010.


Simon Helberg, que faz Howard Wolowitz é pianista profissional, além de produtor de TV. Kunal Nayyar, que interpreta Rajesh Koothrappali não é indiano e sim inglês.

- A inspiração para os nomes Sheldon Cooper e Leonard Hofstadter vem de um antigo produtor de TV chamado “Sheldon Leonard”, que faleceu em 1997.

- O sobrenome de Leonard é homenagem a dois cientistas famosos: Robert Hofstadter e Douglas Hofstadter(pai e filho);

- Sara Gilbert (que interpretou a personagem Leslie Winkle, também cientista e ex-namorada do Leonard que não se dava bem com Sheldon de jeito nenhum), também interpretou a namorada de Johnny Galecki no seriado“Roseanne”;

- A atriz que faz a mãe de Sheldon, Laurie Metcalfe, também contracenou com Johnny Galecki em“Roseanne”;

- Kaley Cuoco (Penny) e Jim Parsons (Sheldon) são muito amigos na vida real;

- Jim Parsons também é do Texas, tal como o seu personagem, Sheldon;

- Os nomes dos episódios sempre têm a ver com algo da terminologia

científica e com algo do próprio episódio; - Penny é a única personagem cujo nome completo ainda não foi revelado; - A atriz Mayim Bialik (que interpreta a personagem Amy Farrah Fowler), é a única do elenco a ter, na vida real, um PHD. Ela tem seu PHD desde 2008, como neurocientista;

- Sobre as camisetas de HQ’s que Sheldon usa: cada cor representa o estado de espírito do personagem na cena… Sendo: vermelho = raiva, laranja = cobiça, amarelo = medo, verde = coragem, azul = esperança e violeta = amor… (ti lindo essa última, o Sheldon sendo amável e romântico. Essa eu queria ver…)

- O nome do personagem Howard Wolowitz é inspirado em uma pessoa real, com quem um dos criadores da série trabalhou numa empresa de computação.

Qualidades de Uma Pessoa Verdadeiramente Culta


Metrópole Inteligente na Ásia Será Mais Barata que Copa de 2014

Uma cidade planejada para ser sustentável e gerar milhões em riqueza. Além de fornecer moradia, emprego e educação para milhões de pessoas. Por que não aqui?

Iskandar é a versão persa para o nome Alexandre, após Alexandre, o Grande. É também o nome da mais nova metrópole sustentável da Ásia. Uma cidade pensada para 3 milhões de habitantes que será conhecida como "Iskandar Malásia".



Iskandar é uma zona de desenvolvimento econômico que cobre 221.634 hectares (2.217 km2) na parte mais ao sul de Johor, Malásia, e recebeu essa denominação em homenagem ao falecido sultão de Johor, Almarhum Sulton Iskandar. A região, que inclui a cidade de Johor Bahru, abrange uma área que é quase três vezes o tamanho de Singapura e o dobro de Hong Kong. 

Sendo considerada uma "metrópole inteligente", Iskandar contém cinco zonas de desenvolvimento que incluem uma visão de uma cidade que incorpora as iniciativas mais recentes em tecnologias “verdes” e sustentáveis em seus prédios e áreas abertas, incluindo fontes renováveis de energia. Além disso, sua concepção é calcada na integração social de seus habitantes. A expectativa do governo é que, até 2025, cerca de 3 milhões de pessoas passem a viver na região.




Iniciado em 2006, esse projeto tomou por base dados coletados pelas Nações Unidas que projetam que, até 2050, a população do planeta deve chegar a 9 bilhões de pessoas. Sendo que mais de 6 bilhões delas estarão vivendo em ambientes urbanos. 

Esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050, segundo cálculos dos especialistas.



Some-se a isso o negativo impacto ambiental causado por esse inchaço urbano - mais de 70% das emissões de CO2 hoje estão relacionadas com as necessidades das cidades - entenderemos o porque especialistas internacionais afirmam que Iskandar, e projetos do gênero, são referências para o desenvolvimento urbano, em especial, para os países emergentes, cujas populações crescem em taxas mais elevadas.

Iskandar já se mostrou um poderoso ímã para o investimento privado, incluindo enormes estúdios da Pinewood Films, o primeiro parque temático Legoland da Ásia (aberto em 2012), e campi remotos de diversas universidades ocidentais, incluindo Universidade Newcastle do Reino Unido, Universidade de Southampton e Marlborough College, todas localizadas na "edu-city" de 140 hectares.




É de se imaginar como seria se uma Brasília fosse construída hoje. E se ao invés de ser planejada para ser uma cidade administrativa, fosse planejada para ser um pólo de atração turística e de desenvolvimento econômico. Quanto custaria?

De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes estrangeiras. Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Segundo o consultor do Senado Alexandre Guimarães, em um levantamento feito pela Consultoria Legislativa do Senado Federal em 2011, que ancorou seus cálculos em estudos feitos por institutos econômicos internacionais, as copas do mundo de Japão e Coreia (2002), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) consumiram, juntas, US$ 30 bilhões (US$ 16 bilhões, US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, respectivamente), enquanto todas as Copas da história juntas teriam consumido US$ 75 bilhões. No Brasil, afirma Guimarães, os gastos até então, segundo as autoridades de governo e empreiteiras envolvidas nas obras já somavam US$ 40 bilhões.


O problema é que o governo brasileiro resolveu reorganizar o país todo às custas da Copa. Nossa malha aeroviária e de aeroportos carece de reformas e ampliações há anos. Agora, porém, tudo será feito às pressas e com prazo definido para estar pronto, o que naturalmente vai encarecer todas as obras.
Alexandre Guimarães. Consultor


Essa pode ser considerada uma previsão conservadora, baseada no que se espera consumir de recursos em obras que, em muitos casos, ainda nem começaram. Projetos desse tipo costumam ser concluídos com gastos finais muito superiores aos previstos no início da empreitada. Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro de 2007, por exemplo, o custo final foi dez vezes superior ao calculado no início das obras.

O então ministro dos Esportes, Orlando Silva, rebateu na época: "Este valor de US$ 40 bilhões é cabalístico, não há nenhum dado público que fale nessa quantia", afirmou. Além disso, para Silva, os investimentos em aeroportos e portos, bem como outros em infraestrutura, não deveriam ser contabilizados na conta da Copa: 


A Copa do Mundo é um catalisador que antecipa investimentos que já teriam de acontecer. Quando a Copa passar, esses investimentos ficam. Portanto, é injusto que entre na conta da Copa.


Mas a diferença é que, em vez de consumo de recursos públicos e a construção de estádios inviáveis, a cidade de Iskandar deverá ter um PIB de US$ 93,3 bilhões em 2025, um aumento de 465% em relação a 2005, antes do início do projeto - um PIB per capita de US$ 31.100 dólares.

Além da "metrópole inteligente" de Iskandar, a Malásia está criando "aldeias inteligentes" e "eco-cidades", constituídas de casas a preços acessíveis, instalações educacionais, de formação e de lazer de alta tecnologia e um sistema agrícola criativo, em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos moradores das pequenas cidades.




Bem, pelo menos o Governador do Distrito Federal não pode alegar que não sabia disso. Já que em julho de 2012 ele esteve visitando Iskandar e conhecendo todo o projeto desenvolvimentista.

Fonte: Inovação TecnológicaEsportes UOLBlog do Mark MobiusAgência Brasília

Versão Moderna do Clip Eduardo E Mônica, Muto Bom!!!


domingo, 12 de maio de 2013

A PEQUENA LOJA DE SUICÍDIOS


Sinopse 

Imaginem uma cidade onde as pessoas já não gostam de mais nada, e não possuem nada para modificar seu cotidiano, uma cidade triste e depressiva  onde o  comercio mais lucrativo é uma loja de produtos para suicídio  São venenos cordas, armas e  outros instrumentos para encurtar sua vida. Mais as coisas começam a mudar quando a proprietária da a luz um filho, alegre e cheio de vida. E então esta armada o formula para muita confusão.
Animação muito boa, sem duvida uma obra prima de grande relevância intelectual e o francês e uma língua fascinante, opinião particular é claro!

Audio: Frances  Legendas: Português

Assista o filme completo online nesse Link: A Pequena Loja De Suicídios

Homenagem dia das Mães

Frases que você possivelmente já ouviu dela